terça-feira, 1 de julho de 2008

# 10 Filmagens de Equador no Chiado...


Técnica Mista (Tinta da China / Fotografia / Tratamento Digital) *

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Desafio #10

Filmagens de Equador enchem Chiado esvaziado pelo calor com personagens de Miguel Sousa Tavares

A rua Garrett recuou cem anos. Ontem, o Chiado lisboeta esteve repleto de marinheiros, burgueses, criadas, engraxadores. O que pode não parecer estranho, mas se se juntarem à descrição charrettes, peitilhos, saiotes, chapéus de coco, um pano chroma em frente à entrada dos Armazéns do Chiado e José Eduardo Moniz, talvez cheire a Equador.
Desde as quatro da manhã e até ao pôr-do-sol, 120 figurantes e os actores Filipe Duarte, Lídia Franco, Paulo Pires, Marco Horácio e Sara Salgado filmaram as primeiras cenas passadas em Lisboa da série da TVI inspirada no romance homónimo de Miguel Sousa Tavares.
A ideia é recriar "uma Lisboa grandiosa em 1905", descreve a produtora Teresa Amaral, perante o olhar inquisitivo de dezenas de transeuntes, sobretudo turistas, que tentavam transitar numa Rua Garrett de circulação condicionada graças à autorização da autarquia, negociada há um mês.
Ao final da tarde, o director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, apareceu para conversar com o realizador e produtor André Cerqueira. Sob o sol que drenava a equipa das produtoras NBP e Plano 6, a tónica foi a dimensão do projecto.
"O investimento feito justifica-se, porque queremos fazer o melhor produto alguma vez produzido para televisão", disse Moniz, sem revelar o montante destinado pela TVI e pelo Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual para a produção dos 26 episódios de Equador.
Questionado sobre se esta é mesmo a maior produção feita até hoje para a TV portuguesa, o responsável do canal respondeu: "Tenho a certeza de que é".
Paulo Pires, que interpreta Frederico, o marido de Matilde (Dalila Carmo), amante do protagonista Luís Bernardo (Filipe Duarte), integrou o elenco de Até Amanhã Camaradas (SIC), até aqui apresentada como a mais ambiciosa produção para TV em Portugal. "Este trabalho acabará por ficar para a história da televisão portuguesa", disse Pires aos jornalistas. "Tive a sorte de fazer o Camaradas, que teve bastante investimento. Não vou pôr em causa qual envolveu maior ou menor investimento, porque essa já ficou numa época mais recuada. O que se sente é que estamos a fazer cinema."
Terminado mais um corrupio de figurantes ansiosos por se apanhar fora de campo (de filmagem) e despir os fatos de época trazidos de Espanha ou feitos pela produção, Lídia Franco faz eco da opinião do director da TVI e elogia Edgar Moura (Jaime), "um dos melhores directores de fotografia de cinema", indicando que Equador se está a filmar com "cuidados cinematográficos".
À sua volta, anacronismos momentâneos. Os telemóveis, a troca de umas botas de atacadores por uns chinelos de plástico, a dama que bebe de uma garrafa de água escondida na sua bolsinha de veludo, cansada do sol e do longo dia.
"É uma série de grande envergadura em que os ritmos de gravação nada têm a ver com os das novelas", comenta Moniz. Em Julho, os cerca de 120 actores rumam ao Brasil, para terminar os 26 episódios da série que estreia este ano.

in Jornal Público, 24/06/08

sábado, 14 de junho de 2008

#9 Santo António...


Fugi um pouco ao tema, mas... não tive mais ideias
Técnica Mista (Tinta da China / Sakura Micron / Tratamento Digital) *

Saaaaaaaaantantónio jássa-ca-bou...


...oooooooooo Sapêdro tássa-ca-bar...
Cá vai outro esboço. assim que puder largar o trabalho de Museologia, pinto-o...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Desafio #9

Desfile baralha trânsito e seduz turistas

Avenida.
Circulação automóvel sofreu vários desvios e visitantes estrangeiros enchiam avenida

"Very typical" diziam, embevecidas, jovens turistas, olhando para os marchantes que desfilavam pela Avenida da Liberdade abaixo. Muitos turistas assistiam à festa lisboeta, que se destaca nos roteiros para visitantes estrangeiros. Pelas 20.30 de ontem, grupos de turistas saíam de hotéis da zona do Marquês de Pombal em direcção à avenida para assistir ao tão anunciado desfile.

De fazer parar o trânsito também foram as marchas, que complicaram a circulação automóvel no centro da cidade. Pelas 20.00, quando era suposto o trânsito já estar calmo, porque a maior parte das pessoas já teria partido para o fim-de-semana prolongado, ainda se registava grande confusão na zona envolvente ao Marquês de Pombal, Restauradores e Rossio, porque o tráfego rodoviário tinha sido cortado na Avenida da Liberdade.

Pelas 21.00, a situação ainda se complicou mais, porque foi vedado ao trânsito o acesso da Avenida Duque de Loulé à Rua Camilo Castelo Branco, obrigando os condutores a subir em direcção ao Liceu Camões, na Praça José Fontana.

A essa hora, ainda ao lusco-fusco, começou a actuação da banda do Hot Club, abrindo o desfile na avenida com ritmos de jazz, um género que até agora nunca se tinha misturado com as marchas populares.

Seguiu-se a marcha infantil da Voz do Operário, com miudinhas de blusas verdes e saias rosa, algumas a conduzir triciclos com geladeiras. Porque ganhavam muita velocidade com a inclinação da avenida, pedalavam e tinham de ir travando para não atropelarem os outros pequenos marchantes que seguiam a pé à sua frente.

Com um triciclo de gelados, mas este já em tamanho grande, Arminda tentava fazer mais negócio que o habitual na esquina da Avenida da Liberdade com a Duque de Loulé. "Só costumo estar aqui a vender durante o dia, mas vou ficar até mais tarde a ver o que isto dá", revelou esta comerciante ao DN, adiantando que "passam aqui muitos turistas estrangeiros, mas não compram nada. Parece que já jantaram e devem ter comido sobremesa e tudo..."

artigo original

sexta-feira, 6 de junho de 2008

There can be only ONE


Hillary recusa-se a desistir porque, no final, só pode existir um... presidente dos Estados Unidos. Claro que esta notícia é anterior à manifestação de apoio da Hillary ao Obama mas não interessa...
montagem/colagem digital de André Oliveira (tinta fresca, colegas! heheehe)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Desafio #8

Clinton diz que "não procura a vice-presidência"

A candidatura de Hillary Clinton anunciou hoje que a senadora de Nova Iorque, que deverá anunciar nos próximos dias o fim da sua campanha, “não procura a vice-presidência” dos EUA, sublinhando que essa é uma escolha que cabe a Barack Obama.

“Apesar de a senadora Clinton ter dito claramente que fará tudo o que for possível para a eleição de um democrata para a Casa Branca, ela não procura a vice-presidência e ninguém fala por ela nesta questão a não ser ela”, lê-se no comunicado, numa altura em que se adensa a especulação sobre a possibilidade de Obama convidar a adversária para o acompanhar na candidatura presidencial.

Sem recusar liminarmente esta hipótese – que uns analistas consideram prejudicial, enquanto outros dizem que reforçaria a unidade do Partido Democrata –, a candidatura sustenta que “a escolha pertence apenas ao senador Obama”.

Segundo as últimas informações, Clinton deverá anunciar sábado a sua retirada da corrida democrata à Casa Branca e anunciar o seu apoio a Obama. O anúncio será concretizado quatro dias depois do senador do Illinois ter obtido o número de delegados necessários para a sua nomeação (2118), após as directas nos estados de Dakota do Sul e Montana.

“A senadora Hillary Clinton vai presidir a um jantar em Washington a fim de agradecer a todos os seus apoiantes e exprimir o seu apoio ao senador Obama e à unidade do partido”, anunciou a sua equipa nova-iorquina em comunicado.

De acordo com o “New York Times”, a decisão de Clinton acontece depois de alguns membros do Congresso Democrata terem comunicado a Hillary a necessidade de cerrar fileiras em torno de Obama e de dar unidade ao partido.

in Jornal Público, 05/06/08